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Flexibilidade: até nas férias!

 Flexibilidade: até nas férias!

Quando vemos posts no LinkedIn ou lemos uma revista de recursos humanos existe um termo que nos salta à vista: flexibilidade. Se antes este termo estava intimamente ligado à flexibilidade de horário, muito associado à permissão de entrar a uma hora escolhida pelo colaborador, para acomodar a sua vida pessoal, agora fala-se na liberdade de escolha das horas e dos dias em que trabalhamos, e, ainda, como consequência da pandemia, fala-se de flexibilizar o local de trabalho, articulando entre a casa, escritório, cafés, coworkings… Ah e não se pode deixar de referir que as empresas até já oferecem benefícios flexíveis…para responder às diferentes “exigências” das suas pessoas.

A flexibilidade está na ordem do dia e as empresas precisam de a implementar nos mais variados domínios para estar em linha com o mercado e para conseguirem competir com os seus concorrentes na cada vez mais competitiva “caça” aos talentos e no, ainda, mais difícil “mercado” da permanência dos talentos.

Assim, se já existe flexibilidade de horário, de local, de benefícios e se existir flexibilidade nas férias? A escolha já se verifica na maioria das empresas, sempre que a atividade o permite. Mas e se o número de dias for flexível e da responsabilidade de cada colaborador? Ou seja, se empresa oferecer um número de dias de férias ilimitado ao colaborador? Parece que o sonho de todos os colaboradores está quase a concretizar-se!

Este conceito não é novo, mas tem vindo a ganhar mais adeptos nos últimos anos, particularmente nas empresas que atuam no setor tecnológico, à medida que aumentam as dificuldades na contratação e permanência do talento qualificado. As empresas começaram, assim, a acrescentar um número ilimitado de dias de férias ao seu plano de benefícios.

A ideia parece ser uma utopia, mas só é possível ser implementada em ambientes de confiança e com uma cultura de gestão focada em produtividade e que garanta o correto funcionamento das equipas, mesmo na ausência de muitos colaboradores. Por outro lado, nestas empresas, os colaboradores têm que já viver num clima de liberdade, responsabilidade e autonomia no desempenho das suas funções e das tarefas desenvolvidas. Também não pode deixar de ser referido que a liderança tem aqui um papel fundamental no sucesso desta medida, particularmente na comunicação, na definição e na avaliação do cumprimento dos objetivos por parte dos colaboradores.

Este número ilimitado de dias de férias tem os seus riscos, quer para as empresas, com a possibilidade de baixa produtividade e do abuso do direito a férias, quer para os colaboradores, que podem ter até menos dias de descanso, devido à pressão dos colegas e às expectativas sobre o que é um número de dias de férias aceitável. Para que isto não aconteça e porque todos sabemos que o descanso que é fundamental ao bem-estar dos colaboradores, as empresas devem monitorizar este tipo de situações.

Políticas de férias ilimitadas pode ser um fator diferenciador da sua empresa. Mas antes de a implementar o seu ambiente tem que se caracterizar pela confiança, liberdade e autonomia, elementos fundamentais para motivar e alcançar um bom desempenho. E então? Como é a sua política de férias? E como será, já pensou nisso?

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