Quanto tempo dedica para a satisfação das suas necessidades pessoais?
Nas práticas de responsabilidade social interna das empresas podemos incluir o denominado work-life balance que contribui para a realização pessoal, colocando em prioridade o bem-estar físico e psicológico das pessoas. O work-life balance implica que a pessoa tenha a capacidade e possibilidade de conciliar compromissos e responsabilidades pessoais/familiares (por exemplo, férias, desporto, desenvolvimento pessoal) com os compromissos/ responsabilidades profissionais. O work-life balance não se define pela distribuição de horas de forma equitativa pelas dimensões de vida da pessoa, mas pela distribuição do tempo necessária à satisfação das necessidades específicas de cada pessoa, sendo por isso um fenómeno subjetivo que varia de pessoa para pessoa. Por outro lado, a partilha das responsabilidades familiares entre homens e mulheres é muito importante para esta conciliação.
Os estudos sugerem que os efeitos do conflito trabalhos/famílias estão correlacionados com certos resultados negativos, tais como o aumento dos riscos de saúde sobretudo dos colaboradores com filhos, diminuição da produtividade, aumento do absentismo, da rotatividade, da fadiga, do stresse, diminuição da saúde mental e redução da satisfação com a vida em geral (Robbins, 2003; Leite, 2006; Cunha et al., 2010).
O work-life balance pode ser alcançado, por exemplo, através de medidas de flexibilização do tempo e das formas de trabalho; da oferta de licenças; da melhoraria de serviços de acolhimento, de prestação de cuidados a crianças e de apoio a idosos/as dependentes; da criação de serviços de apoio à vida familiar e de serviços de proximidade.
Empresas que promovem o work-life balance têm colaboradores mais satisfeitos e tornam-se mais atrativas para recrutar o melhor capital humano, desencadeando um maior compromisso do colaborador com a empresa que aumenta as taxas de retenção.
O estudo Best Workplaces™ 2019 concluiu que o segundo principal motivo para retenção de colaboradores é o equilíbrio de vida.
Estas empresas conseguem melhorar a performance e produtividade, reduzir o absentismo e os conflitos interpessoais, provando que a introdução de medidas promotoras da conciliação entre a vida profissional e pessoal representa um investimento favorável ao crescimento das empresas a longo prazo. A procura pelo work-life balance é vista como uma condição necessária para dar resposta aos desafios colocados pela competitividade empresarial, bem como um meio de garantir a satisfação das necessidades dos colaboradores (Robbins, 2003; Leite, 2006).
Existem inúmeras práticas para promover o work-life balance, contudo é preciso que as empresas considerem as especificidades de cada pessoa, promovendo um leque diverso de possibilidades de escolha, caso contrário, as políticas de RH poderão estar a contribuir apenas para a satisfação de alguns colaboradores, gerando um sentimento de injustiça e insatisfação noutros.
No Great Place to Work® Portugal, reunimos pessoas com know-how/ expertise e utilizamos ferramentas testadas a nível mundial (Trust Index©, Culture Audit©…) que nos permitem realizar um trabalho de consultoria através da medição do grau de confiança dos colaboradores, avaliando as políticas e práticas de gestão de pessoas que contribuem para uma maior ou menor percepção de satisfação por parte dos colaboradores. Já conhece a nossa metodologia?
Sabia que nós conseguimos customizar as nossas ferramentas e abordagens de acordo com a realidade da sua empresa? Fale connosco e saiba como podemos ajudar a sua empresa.
P.S. - Hoje é dia dos namorados ....
Leia também o ebook Cuidar, que irá ajudar a sua empresa a melhorar estas práticas.
“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.”- Peter Drucker