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A importância do bem-estar na cultura organizacional

 A importância do bem-estar na cultura organizacional

Cultura Organizacional People Analytics

A crise pandémica e a mais recente publicação da norma NP 4590:2023 “Sistema de gestão do bem-estar e felicidade organizacional”, colocou a preocupação com o bem-estar dos colaboradores na ordem do dia. Preocupação esta que é promovida pela Great Place to Work® há mais de 20 anos, junto das mais diferentes e distintas empresas no nosso país. A premissa que todas as organizações podem “atingir” uma cultura positiva e de bem-estar se encontra patente no documento, na medida em que este pode ser aplicado por todas as organizações, independentemente do seu setor de atividade ou dimensão.

O normativo tem, assim, por objetivo oferecer a todas as empresas um referencial para a implementação de políticas, programas e de uma cultura que contribuam para a saúde física e mental dos colaboradores, e como consequência, contribuir para o desempenho e para a sustentabilidade das organizações e da sociedade. Este objetivo reforça a missão e apoia o trabalho que a Great Place to Work tem vindo a desenvolver junto das organizações, com o objetivo de criar um excelente lugar para trabalhar para todos, só possível através da implementação de uma cultura de bem-estar. 

Este documento demostra que a criação de um sistema de gestão de bem-estar só é possível quando as organizações se preocupam e/ou cuidam, de forma igual, tanto com a saúde física, como com a saúde mental dos seus colaboradores. Atualmente, fortemente impulsionado pela crise pandémica, o bem-estar organizacional não se foca somente na saúde física, tendo passado a direcionar-se para a saúde mental dos colaboradores.

Se há cinco anos os programas de bem-estar das empresas encontravam-se direcionados à saúde física dos colaboradores, que se traduzia, entre as práticas mais comuns, na comparticipação e promoção da atividade física e desportiva, na disponibilização de seguro de saúde, no garantir da ergonomia dos equipamentos e dos ambientes de trabalho. Nos últimos anos, a par destas práticas, surgiram outras mais direcionadas à saúde mental dos colaboradores. Começaram, assim, a aparecer a extensão do seguro de saúde à área da saúde mental, as consultas de psicologia e psiquiatria, as sessões de coaching, mentoring, mindfulness e gestão de tempo, para citar as práticas mais comuns do mercado.

Neste percurso, não podemos deixar de referir, até pela sua importância, a formação dada às equipas de liderança e de recursos humanos com o objetivo de combater o estigma e para os ajudar a identificar e a ter as ferramentas necessárias para conseguir lidar com os problemas de saúde mental, caso existam no ambiente de trabalho. Sabemos do papel fundamental das lideranças nas organizações como promotores da missão, dos valores e da cultura organizacional. Este foi o caminho percorrido pelos Best Workplaces em Portugal.

Considerando que “bem-estar no trabalho se define como a satisfação das necessidades e expectativas físicas, mentais e sociais da pessoa relacionadas com o seu trabalho”, podemos avaliar, através do questionário da Great Place to Work® Model©, o bem-estar das organizações. Por sabermos que o bem-estar organizacional resulta de um conjunto complexo de fatores na G reat Place to Work® criámos um indicador para avaliar o bem-estar organizacional. Posteriormente, agrupámos os fatores promotores do bem-estar em seis áreas distintas.

A análise do indicador de bem-estar prova que os Best Workplaces são as organizações que se encontram na linha de frente na preocupação com o bem-estar (no sentido mais abrangente do termo) dos seus colaboradores, uma vez que se observa um gap de 26pp, quando compArado com o indicador das organizações não reconhecidas.

Exceção feita à área “segurança financeira”, todas as áreas registam índices superiores a 80%, notando-se uma cultura organizacional focada no bem-estar nos Best Workplaces.

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A área “ambiente de trabalho”, relacionada com as condições físicas, é a mais forte nos Best Workplaces, em sentido contrário a área “segurança financeira” é onde se encontram as principais oportunidades de melhoria. Esta dinâmica é, também, visível nas empresas não reconhecidas, embora os indicadores sejam significativamente inferiores, quando comparados com os Best Workplaces.

De salientar que todas as áreas registam um gap favorável aos Best Workplaces igual ou superior a 15pp, demonstrando que estas são as empresas que poderão mais facilmente aplicar o normativo. Esta aplicação pode, ainda, ser apoiada pela análise dos resultados do survey da Great Place to Work®, que ao identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria nas diferentes áreas e departamentos da sua empresa irá permitir-lhe criar plano de ações e, assim, criar e/ou otimizar os sistemas de gestão de bem-estar organizacionais.

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Apoie-se em dados e utilize métricas, já validadas e experimentadas, para avaliar o bem-estar organizacional e juntos iremos criar um ambiente de bem-estar em todos os lugares e para todos os colaboradores. 

Conheça a ferramenta de pesquisa de clima organizacional da Great Placet To Work®e saiba como impulsionar a cultura da sua empresa.

 

 


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