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A não questão!

 A não questão!

Cultura Organizacional

Olhando ao redor, quem ainda levanta a questão da “inclusão” da mulher em todos os níveis de liderança ou da sua “adequação” a determinadas atividades ou, ainda, se conseguirá suportar toda a pressão de cargos de decisão e cuidar da família?

Estas não são mais “questões” porque as respostas estão estampadas no dia a dia das mulheres que exercem as mais diferenciadas funções, desde trolhas em obras até astronautas, muitas delas em cargos de liderança e que, também, são mães, conciliando as demandas das horas de trabalho, com as tarefas domésticas e educação dos filhos.

Nas atuais e mais variadas estruturas familiares, com a diluição do sistema arcaico patriarcal, há mais equilíbrio de responsabilidades e muitas mulheres são os pilares e únicas responsáveis pelo sustento das suas famílias.

Quando igualamos todos os elos da corrente, que suportam o peso e a pressão, tornamos mais fortes os nossos sistemas, evitando quebras e ruturas, que poderiam comprometer todos os processos, inviabilizando a sua sustentação. Da mesma maneira, temos de olhar para nossas estruturas de trabalho e familiares, que necessitam igualar as responsabilidades e recompensas, para se tornarem sustentáveis e produtivas a longo prazo, trazendo estabilidade e segurança a todos os “elos” desta corrente.

A Great Place To Work, como instituição e autoridade na melhoria constante dos ambientes de trabalho, através da pesquisa direta a todos os colaboradores, tornou possível nestes mais de 30 anos, através da sua metodologia comprovada, transformar a voz das mulheres em ações de melhoria nas suas organizações, tornando mais justas as relações de trabalho, não só para elas, mas para todos os envolvidos: líderes ou liderados.

Nos Best Workplaces™ 2022 observam-se, ainda, desigualdade entre géneros, particularmente visível nos cargos de liderança, verificando-se que à medida que o nível de responsabilidade aumenta, diminui o número de mulheres. Deste modo, 44% dos lugares operacionais são ocupados por mulheres, descendo para 39% nas funções de manager e para 30% no que respeita às chefias intermédias. Já 29% dos cargos executivos são desempenhados e, por último, observamos apenas 18% de mulheres ocupando a função de CEO. Quando se analisa as empresas não reconhecidas assiste-se a um comportamento idêntico, embora a distribuição é aqui mais desigual, uma vez que as mulheres ocupam 46% das funções operacionais, 34% das funções de managers, 28% das funções de chefias intermédias e 12% dos cargos executivos.

As mulheres em Portugal nunca reconheceram os seus lugares “pré-determinados” pela sociedade ou convenções.

As nossas avós foram para o campo semear e colher o sustento das suas famílias, ou estavam nas escolas, educando o “futuro” da nação, nos hospitais, não só como enfermeiras, mas como cirurgiãs. Ajudaram a mudar o país, moldando novas convenções, combatendo as ditaduras dentro e fora dos seus lares e participaram ativamente de uma Revolução, não só no 25 de Abril, mas todos os dias quando saiam à procura de novas oportunidades de trabalho.

Mais do que reivindicar, mostraram sempre estar em igualdade de condições e aptidões, construindo um mundo mais imparcial e justo para as futuras gerações de “pilotas” de aeronaves e de naves aerospaciais, engenheiras de biotecnologias, que lutam contra todos os vírus, juízas e árbitras de futebol…. Ah, o futebol… conhecido deporto de homens, conquistado pelas nossas mulheres que vão disputar o mundial de 2023!

As mulheres não fizeram as suas escolhas… escolheram fazer tudo!

Hoje podem inclusive escolher ser… ou não ser… mãe. Como????

Porque a capacidade de gerar e dar vida nunca poderá ser uma obrigação imposta pela ordem social, mas uma escolha direta e exclusiva da mulher, a sua opção!

Então, porque ainda estamos a discutir hoje esta NÃO QUESTÃO?!

Porque existem as empresas da comunidade Certified™, que reconhecem, valorizam e igualam os seus ambientes de trabalho, mas lamentavelmente temos ainda organizações míopes e surdas à voz dos seus colaboradores e colaboradoras, que perdem imensas oportunidades de melhoria e talentos, sejam femininos ou masculinos.

OUVIR será sempre o primeiro passo e a Great Place To Work®, todos os dias, ao longo de todos estes anos, valorizou estas vozes e já mudou a vida de milhares de milhares de pessoas, tornando mais justo e efetivos o trabalho e perfilando lado a lado todos, na sua CULTURA FOR ALL, aonde é possível desenvolver talentos, alcançar salários justos e igualitários, inovar e alcançar o equilíbrio e a qualidade de vida, para todos.

São mais de 10 mil organizações em todo o mundo, que já ultrapassaram as barreiras de qualquer preconceito, porque o substituíram por oportunidades de crescimento e valorização das suas pessoas.

Desafiamos agora a todas as restantes para que transformem preconceito em oportunidade de desenvolvimento, produtividade, inovação e alcancem neste processo melhores lugares de trabalho, de vida e através de atitudes simples como OUVIR e RECONHECER, ajudem a melhorar as comunidades e o mundo!

A Great Place To Work….

10 Mulheres explicam o que é ser Mulher numa empresa Certified™ 

Margarida Couto, CA Seguros
Rita de Almeida, Kompetenza

Susana Nunes, DECO PROTESTE

Mariana Real Carvalho, Haleon

Noémia Costa, Hilti

 

Beatriz Fradoca

Lidiane Antunes, Logicalis

Teresa Gândara, Noesis

 Patrícia Tavares, Leroy Merlin