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O Quiet Quitting da liderança

 O Quiet Quitting da liderança

O quiet quitting, traduzido para demissão silenciosa, ganhou bastante atenção nas redes sociais no pós. No Tik Tok os vídeos em #quietquitting ascendem a mais de 245 milhões de visualizações e tudo começou com um pequeno vídeo de 15 segundos.

Mas afinal o que é Quiet Quitting?

Resumidamente, Quiet Quitting é quando o colaborador deixa de ir além das suas funções e não dá o extra mile que poderia fazer a diferença para os resultados da organização.

Além do termo trendy, o que pode estar por de trás disto? Porque motivo ganha relevância?

De acordo com algumas pesquisas, como por exemplo as da Harvard Business Review, este fenómeno está relacionado com a capacidade da liderança em construir relações de confiança com as suas equipas. Contudo, esta descoberta opõe-se ao pensamento simplista que sugere ser apenas a falta de disposição, de um colaborador, para trabalhar com mais “afinco”.

Este tipo de constatação leva-nos a fazer algumas reflexões importantes acerca deste tema… Será esta uma tendência a atingir por igual todos os setores e tipos de organizações, ou apenas àquelas que não conseguem comunicar adequadamente o seu propósito? Seria isto por falta de motivação e propósito na vida profissional ou falta na capacidade para construir relações de confiança no ambiente de trabalho?   

A verdade é que não é de hoje. Grandes líderes de todo o mundo alertam para as vantagens de desenvolver ambientes de trabalho cada vez mais seguros psicologicamente, inclusivos e com visão de propósito. Propósito este, não apenas relacionado com a visão e atuação como organização, mas também com os papéis e funções desempenhados pelos profissionais no seu dia-a-dia. Todos os anos surgem ótimos exemplos entre as empresas Certified™ que, ao apostarem em ambientes de trabalho com elevados níveis de confiança, colhem os frutos por contar com profissionais comprometidos e dispostos a crescer junto com as marcas que representam.

Isto só demonstra que colocar a culpa da demissão e do presentismo em “trabalhadores preguiçosos” ou desmotivados, acaba por ser uma “muleta” para as lideranças empresariais, que ainda teimam em fazer o “mínimo necessário” no seu papel de gestores de pessoas.

Sem um ambiente capaz de promover o melhor nas pessoas e que fomente atitudes e comportamentos positivos, estamos a colocar a responsabilidade de construir um Great Place To Work® nos colaboradores, deixando nas mãos da sorte a criação de um ambiente de trabalho de excelência. Em diversos momentos, muitos de nós já nos apercebemos desta situação de quase apatia e mecanicidade, mas o que nos levou a chegar a este estado? Ter a consciência sobre isto é o primeiro passo para a mudança.  

Por isso, é preciso olharmos para dentro da organização e reconhecermos que todos os indivíduos querem, na verdade, dar a sua energia, criatividade e entusiasmo para tudo que é importante nas suas vidas. E isto também inclui o âmbito profissional, mas apenas para e com líderes que merecem isso.

Quando somos novos, somos repletos de sonhos, que acabam por perder o seu brilho se não forem nutridos no decorrer da vida adulta.

Claro que todos temos a nossa parcela de responsabilidade nesta ou em qualquer outra “tendência”, sejamos nós líderes ou colaboradores.  

Mas cá entre nós, quem disse que ser um líder à altura dos nossos sonhos seria fácil?

Nós podemos ajudar a sua empresa a ultrapassar este problema, clique aqui e fale connosco.


Claire-Hastwell