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Preocupado com a saúde mental dos seus colaboradores? Se não está, devia!

 Preocupado com a saúde mental dos seus colaboradores? Se não está, devia!

Cultura Organizacional People Analytics

Em Portugal, os problemas de saúde psicológica mais comuns (stress, depressão ou ansiedade) afetaram quase dois em cada cinco colaboradores (33%) em 2021, valor acima da média da União Europeia (27%) (Eurobarómetro, 2022).

 

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Considerando esta prevalência, o stress, a ansiedade, a depressão, o burnout e outros problemas de saúde mental têm tido um impacto cada vez maior na “vida” das empresas, manifestando-se, sobretudo, numa quebra da produtividade. O Relatório do Custo do Stress e dos Problemas de Saúde Psicológica no Trabalho, da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), estima perdas de €5,3 mil milhões de euros em 2022, o que corresponde a um aumento de cerca de 65% comparativamente com 2020, ano em que foram contabilizadas perdas de €3,2 mil milhões. Os valores estimados pela OPP "referem-se apenas a custos indiretos do stress e problemas de saúde psicológica no trabalho, como os que envolvem a perda de produtividade (absentismo, presentismo, rotatividade e erros/acidentes)", não estando "representados custos diretos, como os gastos com serviços de saúde, pagamento de seguros, problemas legais ou pagamento de multas e compensações".

A relação entre o trabalho e a saúde mental nem sempre é perfeita. Se não ter trabalho pode gerar ansiedade, ter trabalho pode não ser sinónimo de felicidade. A sobrecarga de tarefas, uma liderança tóxica, o mau relacionamento com os colegas ou a falta de reconhecimento são alguns fatores que podem influenciar a saúde mental dos colaboradores e justificar o facto de ter trabalho não ser sinónimo de felicidade.

No relatório de Promoção da Saúde Mental no Local de Trabalho: Orientações para a Aplicação de uma Abordagem Abrangente publicado pela Comissão Europeia, são os 10 principais perigos psicossociais existentes no ambiente de trabalho.

Seguem as 10 principais ameaças à criação de um ambiente de trabalho saudável.

  • Natureza do trabalho: Falta de variedade ou ciclos de trabalho curtos, trabalho fragmentado ou menor, subutilização das competências, alto nível de incerteza, exposição contínua a pessoas devido ao trabalho realizado
  • Volume e ritmo de trabalho: Sobrecarga de trabalho ou quantidade de trabalho insuficiente, ritmo regulado por máquina, altos níveis de pressão relativamente aos prazos para as tarefas, constante imposição de prazos
  • Horários de trabalho: Trabalho por turnos, turnos noturnos, horários rígidos, horas imprevisíveis, períodos longos ou fora do normal.
  • Controlo: Falta de participação no processo de decisão, falta de controlo do volume de trabalho, ritmo de trabalho, trabalho por turnos, etc.
  • Ambiente e equipamento: Equipamento inadequado, disponibilidade, adequação ou manutenção do equipamento, más condições envolventes, tais como falta de espaço, iluminação deficiente, ruído excessivo.
  • Cultura organizacional e função: Falta de comunicação, baixos níveis de apoio na resolução de problemas e no desenvolvimento pessoal, falta de definição ou de fixação por acordo mútuo dos objetivos organizacionais.
  • Relações interpessoais no trabalho: Exclusão ou isolamento ou social ou físico, relações deficientes com os superiores, conflitos interpessoais, falta de apoio social, assédio, intimidação.
  • Papel na organização: Ambiguidade no papel a desempenhar, conflito de papéis, responsabilidades de gestão de pessoas.
  • Progressão na carreira: Estagnação na carreira e incerteza, promoção insuficiente ou excessiva, salários baixos, insegurança do emprego, baixo valor social do trabalho.
  • Relações vida privada-trabalho: Incompatibilidade das exigências do trabalho/vida privada, falta de apoio em casa, problemas no caso das carreiras duplas.

Avalie, através do survey da Great Place To Work® Model©, como os seus colaboradores percecionam as principais ameaças à criação de um ambiente de trabalho saudável. Identifique as principais oportunidades de melhoria e atua sobre elas.

Criar um ambiente de confiança e de abertura a todos os assuntos e problemáticas, sem vergonhas e constrangimentos, em que os colaboradores possam ser eles próprios, torna-se fundamental para garantir a criação de um ambiente de trabalho saudável. E este é o caminho que as organizações Best Workplaces™ já estão a fazer.

Afirmações dos colaboradores dos Melhores Lugares Para Trabalhar em Portugal

Podemos ser nós próprios.

89%

Trabalho num ambiente psicológica e emocionalmente saudável.

83%

Índice de confiança

86%

Sublinhamos nestas organizações a promoção de ações de sensibilização sobre as diferentes problemáticas de saúde mental, através de workshops, eventos ou sessões de esclarecimentos, para além da formação, essencial, às equipas de liderança, para conseguir identificar e apoiar os colegas que estejam a passar por momentos difíceis. O alargamento das coberturas dos seguros de saúde para passar a integrar a vertente de saúde mental, a disponibilização de consultas de psicologia, sessões individuais de psicoterapia, linhas de apoio e programas de assistência a colaboradores com profissionais para assistência e/ou apoio, em caso de problemas tanto pessoais, como relacionados com os trabalhadores.

Estas organizações encontram-se na linha da frente na preocupação com os seus colaboradores, passando atualmente a focar-se não só na saúde física, como na saúde psicológica. E sabendo que investir nos seus colaboradores compensa, como é comprovado há mais de 30 anos pela Great Place to Work®.

Para saber mais como construir uma empresa com de altos níveis de confiança e com um ambiente de trabalho eocionalmente saudável informe-se sobre a Certificação™ Great Place To Work®, que poderá ajudar a sua empresa a medir e entender como os seus colaboradores se sentem.

 


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